Autor: Danielle Lins

  • Versão Gabriela Pugliesi do Novo Normal – Aprenda a construir uma narrativa em situação de crise

    Versão Gabriela Pugliesi do Novo Normal – Aprenda a construir uma narrativa em situação de crise

    Sim, isso mesmo que você leu! Uma das principais digitais influencers do Brasil, Gabriela Pugliesi retornou às mídias sociais, semana passada. Não sabe de quem estou falando? Vou refrescar a sua memória: Pugliesi é conhecida como influencer na área de lifestyle, saúde, bem-estar, emagrecimento… Ela foi uma das primeiras famosas do país a ser infectada pelo coronavírus e, depois de ter se recuperado, furou a quarentena dando uma festinha com os amigos e ainda compartilhou stories bebendo e gritando: “F*da-se a vida!” Na época ela foi muito criticada, perdeu seguidores e muitos patrocínios, por isso, desde abril a loira estava sumida das redes.

    Agora, após três meses, a internet se deparou com o retorno da musa fitness divulgando um vídeo de mais de 12 minutos na sua conta do Instagram em que esclarece o que aconteceu com ela.

    Antes de mais nada, é importante frisar que a proposta deste artigo é analisar a questão da construção da narrativa que a influencer utilizou em seu vídeo como forma de gerenciamento de crise de imagem. Não vamos discutir a veracidade do discurso, ok?

    Imagem, reputação e credibilidade

    Na era digital, mais do que nunca, o gerenciamento de crises requer respostas imediatas, pois é um meio que há muita visibilidade, principalmente por conta das mídias sociais. A comunicação estabelecida deve trazer informações consistentes e um posicionamento claro por parte da marca. Engana-se quem considera que o silêncio é a melhor opção para reverter uma crise.

    Por ser uma pessoa pública, o caso de Gabriela tomou uma proporção maior, sobretudo diante do quadro sensível e de incertezas que estamos enfrentando devido à pandemia. É onde entra o trabalho de profissionais de gerenciamento de crises para amenizar os efeitos provocados por uma conduta equivocada da marca, nesse caso uma digital influencer.

    A estratégia de mídia utilizada foi a própria conta do Instagram por onde Pugliesi se pronunciou através de um vídeo. Nele, apresentou uma narrativa com a mensagem chave, relatando o que ocorreu e o que aprendeu com o erro. Lembre-se: o objetivo é demonstrar segurança, passar uma imagem verdadeira e transparente para o público, esclarecer e expor as iniciativas para corrigir o problema.

    A busca pelo relacionamento transparente

    O cenário escolhido para a gravação do vídeo foi o próprio quarto, um lugar intimista que remete a uma relação de intimidade e confiança com os seguidores. Ela optou por vestir uma blusa branca, a qual traz a seguinte mensagem: “Amor livre”, além disso aparece com uma make sútil e discreta, efeito “cara lavada”.

    Não acompanho o trabalho da Gabriela Pugliesi, mas me parece que antes de todo esse reboliço ela “vendia” uma vida perfeita nas mídias, como muitos digitais influencers fazem, né? Porém, em seu vídeo ela aborda um novo posicionamento, reunindo valores que agora são fundamentais na vida dela.

    O vídeo está cheio de cortes o que dificulta entender com mais clareza a construção linear dessa narrativa, mas não impede de analisarmos e entender o raciocínio da mensagem transmitida.

    Discurso

    Começa expondo a fraqueza, passa pela transformação, depois a lição que tirou e quer passar para as pessoas que a acompanham. Demonstra estar em paz consigo mesma, traz uma fala serena, expressando uma comunicação mais consciente e não violenta, um enredo carregado de termos voltados à espiritualidade e psicologia, que por sinal são importantes ingredientes na composição de uma história.

    Admitir os próprios erros

    Coloca-se no lugar de se perdoar pelo erro que cometeu em um momento de fragilidade, e confessa que acreditou no que as pessoas disseram sobre ela. Pediu desculpa mais uma vez e não buscou apagar o erro. Segundo Gabriela, ela estava “estagnada, iludida, vivendo numa bolha por conta da vaidade”, que ela chama de ego. Reconhece a fase de dor que experimentou, mas afirma que saiu melhor dela.

    Durante o enredo, exprime amadurecimento, enxergando o lado positivo do processo vivenciado, que a fez aprender a lidar com as emoções e críticas, inclusive agradece aos que promoveram o linchamento e o cancelamento “foram vocês que mais me ajudaram”.

    Valores e causas atrelados à nova imagem

    Segue-se a narrativa enfatizando os valores e virtudes: família, amigos, saúde, espiritualidade, sabedoria, conhecimento, pensamento positivo, fé inabalável e empatia. A busca por melhorias na vida para evoluir e transformar: “Tudo vira aprendizado, tudo ensina…. ser muito resiliente…. precisa ser mais responsável, precisa aprender, estudar mais.”

    Depois entra no assunto rede social, citando causas e bandeiras que vem sendo levantadas e discutidas. Mesmo ausente nas redes, Gabriela demonstra que tem acompanhado todo o movimento, acredito que além da espiritualidade ela deve abordar esses assuntos em seu novo conteúdo.

    Moral da história

    A partir de toda essa experiência, ela quer reconquistar a confiança do público, ensinar e ser autoridade, um exemplo para sair de qualquer problema: “Falando de mim, de uma experiência pessoal com o intuito mesmo de compartilhar a minha forma de pensar, de levar a vida, de sair de uma fase difícil, de se reerguer, de aprender, de acreditar que tudo tem seu lado bom.”

    Os quatro “Rs” da recuperação de imagem

    Gabriela Pugliesi é o produto do seu trabalho que depende de uma exposição, então é compreensível que ela retome a carreira profissional vendendo uma nova imagem: “A versão Gabriela Pugliesi do Novo Normal”, e não há nada de errado em relação a isso.

    Na visão mercadológica, com esse posicionamento estratégico é possível reestruturar a imagem, reparar danos à reputação, reconquistar o público e reposicionar produtos e serviços que ela ofereça. Todos nós estamos suscetíveis a erros, a questão é ser honesto, direto, capaz de assumir as falhas, não deixar de encarar os fatos, consertar e surpreender o público.

    Não assistiu ao vídeo? Então clica no linkhttps://www.instagram.com/p/CC4LErsBr8M/

    Artigo completo: https://www.comunicacaoac.com.br/post/vers%C3%A3o-gabriela-pugliesi-do-novo-normal-aprenda-a-construir-uma-narrativa-em-situa%C3%A7%C3%A3o-de-crise. Gostou desse conteúdo? Deixe o seu comentário e compartilhe com os amigos.

     

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  • Como aplicar o Design Thinking na comunicação organizacional do seu negócio

    Como aplicar o Design Thinking na comunicação organizacional do seu negócio

    A vasta gama de conhecimentos dentro da comunicação permite trazer soluções pontuais para o negócio, principalmente quando se trata dos processos comunicacionais. Ao aplicar o conceito Design Thinking (pensar como um designer), originado da área de design, na comunicação organizacional, por exemplo, permite estabelecer uma comunicação efetiva e colaborativa.

    O Design Thinking é uma abordagem que busca soluções inovadoras sob a ótica do consumidor final de uma forma mais estruturada e com foco em resultados. Agora imagine quando aplicado na comunicação organizacional! Pensou? Teremos uma mentalidade centrada no usuário que propõe ações criativas ao perceber a necessidade dele para melhor atendê-lo; entregar valor na comunicação para o público interno e externo; e desenvolver e estruturar uma comunicação estratégica eficiente.

    É essa perspectiva levantada neste artigo. Você vai conhecer um pouco mais da abordagem, as vantagens e como aplicá-la no seu negócio, usando como exemplo a área de comunicação organizacional, mas não esqueça de que o método pode ser utilizado em outros segmentos.

    Vantagens ao aplicar a mentalidade de design na comunicação organizacional

    – Percepção da insatisfação do público interno;

    – Coleta das necessidades e opiniões dos colaboradores;

    – Identificação das áreas-clientes e perfil do público-alvo (persona);

    – Segmentação dos clientes por necessidade e comportamento;

    – Diálogo com o público interno e externo;

    – Colaboração entre o público interno e a empresa;

    – Adaptação dos canais de comunicação com os fluxos de informação;

    – Proatividade e agilidade na área de comunicação interna do negócio;

    – Comunicação mais aberta e participativa.

    As 4 etapas do Design Thinking

    O processo de aplicação do Design Thinking envolve quatro etapas básicas, mas resolvi incluir a quinta etapa. Etapas 1 e 2 Imersão e Análise, respectivamente, busca entender o problema do negócio, nesse caso na comunicação; a etapa 3 que se refere à Ideação, propõe criar soluções para o processo comunicacional; e nas etapas 4 e 5 Prototipagem e Validação, estão relacionadas respectivamente, à entrega do produto final mais o acompanhamento.

    Imersão – É a fase do diagnóstico. Precisa ser feita com empatia para explorar o contexto do negócio e identificar necessidades e oportunidades. Na comunicação organizacional pode montar um planejamento de comunicação geral ou um mais específico, com feedbacks do público interno e pesquisas de satisfação, levando em consideração missão, objetivos do negócio etc. Exemplos: pesquisas, entrevistas, observações de campo entre outros.

    Análise – É a fase de criação de hipóteses após a imersão. Consiste em organizar os dados coletados na etapa anterior, olhando para as necessidades da empresa e do público interno para visualizar com mais clareza o cenário do negócio. Visa aumentar o alcance e o engajamento com a comunicação. Exemplos: tabelas, mapas de conceito, gráficos, diagramas.

    Ideação – É a fase do brainstorming, a tempestade de ideias. A partir dos dados levantados e analisados, é o momento de pensar em soluções inovadoras para solucionar o problema em questão. Aqui, é possível envolver o colaborador, pois quanto mais ideia melhor.

    Prototipagem – É a fase em que a ideia torna-se realidade. O protótipo das ideias geradas na etapa anterior passa por muitos testes, justamente para identificar falhas e incongruências antes de liberar a entrega final. Exemplos: briefings, pesquisas de teste, calendários de ações, questionário de pesquisa entre outros.

    Validação – É a fase do monitoramento. Essa é a etapa de acompanhamento de resultados, consolidar aprendizados adquiridos durante todo o processo, além de otimizar as próximas ações e planos.

    Considero a aplicação da abordagem do Design Thinking  uma maneira eficiente de resolver problemas comunicacionais, a partir de um olhar humanizado e direcionado à experiência e necessidades do cliente. Além de ser uma excelente forma de​ todos pensarem em conjunto na solução para o negócio.

     

    Foto: Pixabay
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  • 5 aplicativos para organizar o seu dia

    5 aplicativos para organizar o seu dia

    Em meio à correria diária com tantas atividades para dar conta é comum muitas pessoas terem dificuldades em cumprir com as demandas, esquecerem compromissos e viverem sobrecarregadas com aquela sensação de passar uma eternidade para concluir tarefas. Até porque, não é tão fácil se organizar, principalmente, entre uma rotina de trabalho, estudo, atividade física, família, trânsito, lazer etc.

    Agora me responde: Você, assim como eu, que leva uma vida atarefada dá para abrir mão do celular? Vai me dizer que não bateu um desespero ao esquecer o fiel escudeiro em casa? Pois é, o smartphone pode ser um ótimo aliado na organização pessoal aumentando ainda mais a sua produtividade.

    Inclusive já tem texto no blog com algumas das minhas 5 técnicas para melhorar a organização pessoal e produtividade confere lá. Agora, selecionei 5 aplicativos que vão te dar uma força para manter a rotina organizada e ainda acompanhar as atividades cotidianas.

    1 – Google Keep

    Esse aplicativo cria listas, notas, desenhos e gravações de voz armazenados na nuvem em formato de post-its podendo ser acessados em qualquer lugar e em outros dispositivos através da conta do Google.

    2 – Google Agenda

    Um serviço de agenda e calendário online que ajuda a organizar compromissos diários. É possível incluir todas as atividades a ser executadas, controlar eventos e compromissos, compartilhar a programação com outras pessoas e ainda receber notificações.

    3 – Evernote

    Outra ferramenta que facilita recordar as atividades diárias, sincronizar todas as notas e capturas da Web (texto, áudio, vídeo e imagem), armazenar em um único local e compartilhar com outras pessoas. Tudo em formato de bloco de notas, folha de caderno ou listas.

    4 – Trello

    Mais uma opção de ferramenta que organiza projetos em quadros, é colaborativa, podendo compartilhar todo o processo com mais pessoas, informando como está o progresso de cada tarefa em tempo real. A partir do modelo de quadros, ainda é possível criar várias formas de fazer a gestão das atividades, cartões pessoais (não compartilhados), como por exemplo, organizar viagem, fazer lista de compras. Confesso que é o meu queridinho!

    5 – MeisterTask

    Similar ao Trello, também é uma ferramenta de gestão de tarefas online para equipes com um ambiente personalizável que se adapta às necessidades individuais do usuário. Os quadros de projeto são no estilo Kanban permitem que as equipes criem fluxos de trabalho automatizados. Ainda tem conexão fácil com o MindMeister, plataforma bastante famosa que ajuda a criar mapas mentais e flashcards.

    Todos esses apps são gratuitos, estão disponíveis para Android e iOS, incluem versões pagas, possuem pontos negativos e positivos, cabe a você escolher quais se adequam à sua realidade.

     
     
     
     
     
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  • 5 técnicas para melhorar a organização pessoal e produtividade

    5 técnicas para melhorar a organização pessoal e produtividade

    Vamos falar de um assunto que ainda deixa muita gente de cabelo em pé? Organização e produtividade!
     
    Por esses dias assisti ao filme “Pearl in Paradise” (Pérola no Paraíso), alguém já assistiu? Não me julguem, os filmes do Hallmark Channel são viciantes! A história é sobre uma fotógrafa de uma renomada revista que busca ser promovida ao cargo de diretora criativa, o outro personagem é um escritor famoso, juntos eles vão trabalhar para produzir um artigo que será a matéria de capa da edição de 30 anos da revista.
     
    Já no início da trama, características da fotógrafa são destacadas, ela é rotulada como alguém que não tem organização nem disciplina, mesmo reconhecida por ter grandes ideias e fazer um excelente trabalho. Também não costuma anotar nem fazer listas porque para ela “o importante está tudo na cabeça”. Enquanto o escritor é o oposto, costuma fazer listas e ser organizado, segundo ele “fazer listas traz paz de espírito”. E aí, se identificou?
     
    A história não acaba aqui, mas vamos focar no que importa. Continua lendo este artigo para conferir as melhores dicas de como ter organização pessoal e, consequentemente, mais produtividade.
     
    Gerenciar o tempo
     
    Todos nós temos as mesmas 24h por dia, mas sabe por que algumas pessoas conseguem fazer tudo que se despõem a fazer e outras não? Elas têm organização e produtividade, ou seja, quando você se mantem organizado consegue ser mais produtivo.
     
    Para começar a ter organização é preciso adquirir o controle sobre o tempo disponível. Conhece o conceito de gestão do tempo? O processo de planejar e executar as tarefas a partir do controle consciente do tempo. Não se trata de programar cada detalhe, mas administrar melhor as tarefas que pretende executar no dia. Uma coisa é certa: Se você se propôs a fazer, então faça! Cada tarefa deixada pra depois pode tornar um acúmulo de atividades pendentes que vai gerar muita dor de cabeça.
     
    Confira as 5 técnicas que eu costumo utilizar no meu dia a dia e contribuem significativamente para a minha produtividade:
     
    Organizar o ambiente físico – Quando se trata de organização e produtividade há pessoas que desconsideram o ambiente organizado como um ponto fundamental para ser mais produtivo. A desorganização afeta na busca pela produtividade, pois ao perder tempo procurando materiais demora também a conclusão das tarefas. Além do que, estar em local com bagunça não motiva ninguém a produzir mais.
     
    Planeje o seu dia – Estabeleça um dia da semana para fazer o planejamento das atividades que pretende executar, os projetos que queira realizar e, principalmente, aquelas pendências existentes. Eu costumo escolher o domingo.
     
    Anote tudo na agenda – É pedir muito ter uma agenda? Seja eletrônica ou não, faça listas, anote as tarefas do dia, da semana e, se possível, do mês, estabelecendo prazos e prioridades. Você pode facilmente esquecer o que está na cabeça. Ah, é preferível revisar todos os dias o progresso das tarefas, inclusive na noite anterior para se programar para o outro dia.
     
    Escolha um período que você é mais produtivo – Há horários que cada pessoa desempenha melhor as tarefas ao longo do dia. De acordo com especialistas, são chamados de horário nobre. Cada um tem o seu, o meu é pela manhã, mas têm pessoas que produzem mais à noite ou de madrugada.
     
    Utilize ferramentas gratuitas – com toda a tecnologia ao nosso favor porque não usar? Pode otimizar muito o tempo na etapa de planejamento através dos aplicativos.
     
     
    Manter as tarefas em dia é importante para alcançar a produtividade, mas também ter sanidade mental numa vida corrida e agitada evitando estresses desnecessários. No começo pode parecer uma tarefa difícil, porém seguindo essas dicas vira algo natural e automático.
     
     
    Imagem: Freepk.com
     
     
     
     
     
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  • Você é capaz de descobrir se uma notícia é fake news ou não?

    Você é capaz de descobrir se uma notícia é fake news ou não?

    “Objetos comprados na China pela internet podem estar contaminados com coronavírus.” Será verdade? O ano mal começou e já nos deparamos com a disseminação de uma série de notícias falsas ou imprecisas circulando na internet sobre o novo tipo de vírus que atinge principalmente a China.
     
    A quantidade de conteúdo duvidoso dando sopa não é brincadeira e, sobretudo, pelo celular através dos aplicativos de conversa e das mídias sociais. Vai me dizer que você nunca recebeu uma notícia encaminhada por um amigo ou parente falando sobre vagas de emprego de uma determinada empresa, mas descobriu que era falsa?
     
    O conceito de fake news não é uma novidade, vem de séculos passados, porém o termo fake news tem sido usado com mais frequência desde 2016, durante a eleição presidencial dos Estados Unidos. De acordo com pesquisadores, os boatos e desinformações já fazem parte das nossas vidas antes mesmo da internet, a diferença é que nos últimos anos houve mudanças na nomenclatura e no meio de propagação o que aumentou o alcance e a difusão do material falso.
     
    Com o objetivo de manipular a opinião pública, normalmente a notícia falsa possui um conteúdo generalista, criado a partir de fatos reais ou por teorias da conspiração, muitas vezes fora de contexto, provocando surpresa ou repulsa ao receptor.
     
    Diante de tudo isso você sabe como identificar uma fake news? Neste texto, vou trazer algumas instruções práticas para evitar cair nas ciladas desse tipo de conteúdo.
     
    Antes de tudo desenvolva o hábito de desconfiar da notícia que recebeu e pesquisar. Evite compartilhar o conteúdo de imediato.
     
    Segundo a orientação do Ministério Público Federal, o primeiro passo é questionar a notícia recebida por meio de cinco perguntas básicas:
     
    1ª Conferiu a data de publicação? Tem sido comum ver textos antigos circulando nas redes como se fossem atuais. Verifique o contexto, observando a data de publicação da notícia.
     
    2ª A URL é confiável? Recebeu a notícia via WhatsApp? Evite clicar nos links encurtados, acesse diretamente o site digitando o endereço no navegador ou busque por ferramentas para identificar se o site é seguro.
     
    3ª O autor é confiável? A notícia precisa ter autoria e fonte legítima. Você pode pesquisar no Google o nome do autor ou veículo para comprovar a autenticidade de quem produziu o material. Vale lembrar que quando a notícia é verdadeira normalmente as fontes são citadas.
     
    4ª Qual a fonte da fonte? Cada notícia tem seus portadores de informação. Após descobrir a fonte, procure através de uma busca online cruzar as informações encontradas para comprovar a veracidade dos fatos.
     
    5ª Já ouviu falar do site onde leu a notícia? É bom prestar atenção no site que publicou a notícia. Averigue quem está por trás da página online, se há alguma seção explicativa sobre o portal e se o mesmo reproduz conteúdo com viés político, ideológico ou algo semelhante.
     
    Fotos, vídeos e áudios
    Tratando-se do universo online, imagens e áudios podem ser editados e manipulados facilmente para enganar o leitor. Busque localizar no Google a imagem ou gravação original. É possível descobrir mais informações sobre uma foto publicada na internet, por exemplo, ao clicar com o botão direito do mouse sobre a imagem e escolher a opção “procurar imagens”.
     
    À primeira vista, pode parecer desafiador esse processo de apuração para descobrir se a notícia é falsa ou não, inclusive existem algumas plataformas digitais de checagem de fatos. Mas se não tem certeza da veracidade da notícia e não quer ter todo esse trabalho, então não compartilha. Melhor deixar quieto!
     
    Voltando à notícia do coronavírus citada no primeiro parágrafo, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde informou que é improvável a transmissão do vírus por mercadoria. A única possibilidade de contaminação por exportação seria através de alimentos congelados, mesmo assim é muito improvável.
     
     
     
    Imagem: Pixabay
     
     
     
     
     
     
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  • Jornalismo de dados: Por que você ainda vai ouvir muito falar disso?

    Jornalismo de dados: Por que você ainda vai ouvir muito falar disso?

    Créditos: pixabay.com
    Créditos: pixabay.com

    Que estamos vivendo a era da transformação digital isso todo mundo já sabe, né? São tantas as mudanças ao redor do mundo, acabamos de iniciar uma nova década e, toda essa evolução vem acompanhada de oportunidades e desafios também para o jornalismo.

    A rotina do jornalista convencional já não é mais a mesma, o que possibilitou evidenciar uma modalidade do jornalismo: o jornalismo de dados que, segundo pesquisas, possui uma trajetória extensa nos meios de comunicação, a diferença é que antes parecia ser algo complicado, mas nos dias atuais tornou-se uma forte tendência para o futuro.

    Voltando à história…

    Como falei anteriormente, o jornalismo de dados não é uma novidade, em 1858, por exemplo, gráficos e relatórios das condições enfrentadas pelos soldados britânicos, de autoria da jornalista de dados Florence Nightingale, ficaram conhecidos. O jornal The Guardian, em sua primeira edição, fez a cobertura jornalística sobre custos e capacidade de alunos de todas as escolas em Manchester com uma enorme tabela.

    Na época, os dados eram publicados em livros caros, nem todos tinham acesso, porém com o avanço significativo da tecnologia, hoje, contamos com tabelas e arquivos formatados por intermédio de computadores, o que deixou de ser um privilégio de poucos.

    Acompanhe esse conteúdo até o final e veja como você pode investir no jornalismo de dados.


    E o jornalista, onde fica?

    Entre inúmeras possíveis definições, podemos entender jornalismo de dados como uma modalidade de produção digital de notícias que busca beber de diversas fontes, se utiliza de grandes bases de dados e, a partir do uso de recursos gráficos criativos, detalhados e interativos conta histórias ao leitor da melhor forma possível.

    Engana-se quem acredita que o jornalismo de dados é apenas gráfico e visualização de dados, ainda é pouco usado pelos jornais tradicionais e organizações, quem mais se utiliza são os grupos independentes. O processo se dá em analisar, reunir, limpar, organizar e explorar esses dados e encontrar potenciais histórias.

    Falando em histórias é onde entra a figura do jornalista, peça fundamental nesse processo de construção da notícia. Ele é a ponte entre os dados e as pessoas que querem entender o que eles significam.

    Já vou logo te tranquilizando se você é jornalista que não é necessário também ser um programador, pois a intenção é justamente ter alguém que pense nos dados com a visão de jornalista, aquele capaz de despertar o interesse do público em relação a todos esses dados, através do senso crítico e da curiosidade, habilidades essenciais do jornalista, sempre em busca de histórias relevantes, ricas e com base em informações reais.

    Mas nada impede que programadores colaborem com o trabalho do jornalista, ou se preferir, ter o apoio de algumas ferramentas gratuitas e fáceis de usar como Many Eyes, Google Charts, Google Fusion Tables ou Timetric.

     

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