Com o avanço da tecnologia, o que era feito em papel migrou para a telas. Não foi diferente com a pintura digital. Atualmente muitos artistas passaram a utilizar também esse meio como forma de divulgar seu trabalho e expandir seu conhecimento.
Caique Carvalho Soares, 23, desenha desde os 8 anos de idade. Sua carreira iniciou quando copiava fotos de jornais. Com o passar dos anos, sem muito compromisso, o artista comprou uma mesa digitadora e começou a testar novas ferramentas e softwares:
“Fui descobrindo vantagens, facilidades e também notei que se eu quisesse trabalhar com isso um dia, teria que aprender a fazer arte digital”.
Foto: Arte por Caique Carvalho
Atualmente Caique utiliza o Photoshop, Illustrator e Animate. O jovem enxerga a plataforma com bons olhos, pela quantidade de ferramentas que auxiliam no processo de criação, além da possibilidade de replicar uma mesma arte quantas vezes desejar.
Foto: Arte por Caique Carvalho
“Outra vantagem é que não ocupa espaço físico e não gera lixo ou desperdício. Quase não consigo ver desvantagens, mas acredito que perde-se o valor da obra original, que não pode ser replicada, e o artista sofre uma desvalorização”.
Caique alerta que cada programa possui estilos, objetivos e vantagens diferentes:
- Illustrator: cria vetores que permitem expandir o quanto quiser uma imagem sem perder a qualidade;
- Photoshop: simula muito bem pincéis reais e disponibiliza uma gama enorme de estilos de pincéis e texturas;
- Animate: permite a produção de animações frame a frame sem desperdício de papel ou utilização de diversos outros equipamentos que eram necessários antigamente.
Para o artista, o mercado possui uma amplitude que abriga diversos nichos e objetivos de arte e artistas. Ao mesmo tempo, exige atualização diária da parte do artista, que precisa manter o estudo e a prática.
Para quem trabalha na indústria da arte, a qual estabelece prazos e produções em massa, uma boa opção é recorrer a técnicas ágeis e eficientes, além de padronizar o estilo e seguir à risca o que é pedido, evitando assim a perda de tempo.
Caique já vendeu uma caricatura do Coringa tradicional e já fez trabalhos relevantes e digitais para projetos da faculdade, no curso de Rádio e TV. O jovem está se preparando para entrar no mercado da animação, pois almeja participar de produções de filmes de animações, séries animadas, desenhos infantis, entre outros. Seu foco é atuar com animações que levem humor, ensino e reflexão à plateia.
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