“Objetos comprados na China pela internet podem estar contaminados com coronavírus.” Será verdade? O ano mal começou e já nos deparamos com a disseminação de uma série de notícias falsas ou imprecisas circulando na internet sobre o novo tipo de vírus que atinge principalmente a China.
A quantidade de conteúdo duvidoso dando sopa não é brincadeira e, sobretudo, pelo celular através dos aplicativos de conversa e das mídias sociais. Vai me dizer que você nunca recebeu uma notícia encaminhada por um amigo ou parente falando sobre vagas de emprego de uma determinada empresa, mas descobriu que era falsa?
O conceito de fake news não é uma novidade, vem de séculos passados, porém o termo fake news tem sido usado com mais frequência desde 2016, durante a eleição presidencial dos Estados Unidos. De acordo com pesquisadores, os boatos e desinformações já fazem parte das nossas vidas antes mesmo da internet, a diferença é que nos últimos anos houve mudanças na nomenclatura e no meio de propagação o que aumentou o alcance e a difusão do material falso.
Com o objetivo de manipular a opinião pública, normalmente a notícia falsa possui um conteúdo generalista, criado a partir de fatos reais ou por teorias da conspiração, muitas vezes fora de contexto, provocando surpresa ou repulsa ao receptor.
Diante de tudo isso você sabe como identificar uma fake news? Neste texto, vou trazer algumas instruções práticas para evitar cair nas ciladas desse tipo de conteúdo.
Antes de tudo desenvolva o hábito de desconfiar da notícia que recebeu e pesquisar. Evite compartilhar o conteúdo de imediato.
Segundo a orientação do Ministério Público Federal, o primeiro passo é questionar a notícia recebida por meio de cinco perguntas básicas:
1ª Conferiu a data de publicação? Tem sido comum ver textos antigos circulando nas redes como se fossem atuais. Verifique o contexto, observando a data de publicação da notícia.
2ª A URL é confiável? Recebeu a notícia via WhatsApp? Evite clicar nos links encurtados, acesse diretamente o site digitando o endereço no navegador ou busque por ferramentas para identificar se o site é seguro.
3ª O autor é confiável? A notícia precisa ter autoria e fonte legítima. Você pode pesquisar no Google o nome do autor ou veículo para comprovar a autenticidade de quem produziu o material. Vale lembrar que quando a notícia é verdadeira normalmente as fontes são citadas.
4ª Qual a fonte da fonte? Cada notícia tem seus portadores de informação. Após descobrir a fonte, procure através de uma busca online cruzar as informações encontradas para comprovar a veracidade dos fatos.
5ª Já ouviu falar do site onde leu a notícia? É bom prestar atenção no site que publicou a notícia. Averigue quem está por trás da página online, se há alguma seção explicativa sobre o portal e se o mesmo reproduz conteúdo com viés político, ideológico ou algo semelhante.
Fotos, vídeos e áudios
Tratando-se do universo online, imagens e áudios podem ser editados e manipulados facilmente para enganar o leitor. Busque localizar no Google a imagem ou gravação original. É possível descobrir mais informações sobre uma foto publicada na internet, por exemplo, ao clicar com o botão direito do mouse sobre a imagem e escolher a opção “procurar imagens”.
À primeira vista, pode parecer desafiador esse processo de apuração para descobrir se a notícia é falsa ou não, inclusive existem algumas plataformas digitais de checagem de fatos. Mas se não tem certeza da veracidade da notícia e não quer ter todo esse trabalho, então não compartilha. Melhor deixar quieto!
Voltando à notícia do coronavírus citada no primeiro parágrafo, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde informou que é improvável a transmissão do vírus por mercadoria. A única possibilidade de contaminação por exportação seria através de alimentos congelados, mesmo assim é muito improvável.
Imagem: Pixabay
Artigo completo com mais dicas no link: https://www.comunicacaoac.com.br/post/voc%C3%AA-%C3%A9-capaz-de-descobrir-se-uma-not%C3%ADcia-%C3%A9-fake-news-ou-n%C3%A3o
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